Candidíase infantil: Segundo especialista da Criogênesis, a falta de higienização de objetos como chupetas e mamadeiras é um dos fatores que contribuem para o surgimento da doença
Segundo especialista da Criogênesis, a falta de higienização de objetos como chupetas e mamadeiras é um dos fatores que contribuem para o surgimento da doença
A candidíase oral em crianças, popularmente conhecida como sapinho, é um problema de saúde extremamente comum, principalmente em bebês de até um ano de idade. A infecção, causada pela superpopulação do fungo Candida Albicans, encontrado naturalmente no corpo humano, provoca lesões que se assemelham a assaduras, bolhas e descamações.
A incidência de infecções em crianças é de aproximadamente 5 a 10 casos por 100.000 no Brasil, segundo dados de uma pesquisa realizada pela Universidade Ceuma, e ocorre principalmente em bebês com imunidade baixa ou suprimidos e pelo acúmulo de bactérias em objetos que eles colocam na boca.
Além disso, a imunidade baixa, típica dos primeiros anos de vida, quando o sistema imunológico ainda não se consolidou forte o suficiente para evitar contaminações, é um dos fatores que também ajudam o quadro a se manifestar, causando coceira, dor, lesões e problemas para sugar ou mamar, juntamente com irritabilidade e agitação.
É essencial apurar e confirmar qual espécie de fungo está presente no organismo. É aconselhável que a criança passe por uma investigação profunda para checar se algo está afetando sua imunidade. A enfermidade não é considerada grave, mas pode merecer maior atenção, especialmente quando ela ocorre de forma recorrente. Mesmo nesses quadros de repetição, o tratamento é sempre medicamentoso, seja para controlar a infecção ou para aliviar o característico mal-estar.
O tratamento contra a candidíase infantil costuma ser simples. Geralmente, o médico pediatra receita um antifúngico líquido para a criança e a mãe, que pode precisar utilizar medicação oral ou pomada nos seios. Além disso, é importante manter a higiene, mesmo depois que pararem os sintomas. Ferver itens que o pequeno coloca na boca também é uma ótima solução. Assim como esterilizar bombas e aparelhos para a sucção do leite, trocar sempre panos e guardanapos e lavar o seio antes e depois da amamentação, atentando sempre ao uso de sabonete neutro e não tóxico. O tratamento pode se estender por alguns meses, conforme o caso, e deve ser continuado até alguns dias após os sintomas desaparecerem. Procure um médico pediatra e siga corretamente as indicações para evitar que o problema se prolongue.
Fonte: Thaiane Muniz