Assistência de enfermagem a pacientes imunossuprimidos com lesão por pressão

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.36489/feridas.2022v10i55p2003-2010

Palabras clave:

Imunossupressão, assistência de enfermagem, lesão por pressão, epidemiologia, lesões infectadas

Resumen

Introdução: A imunossupressão pode ser um risco para o aparecimento de lesões por pressão pois o iminente emagrecimento desses pacientes deixa bem evidentes as proeminências ósseas facilitando a constante pressão nestes locais. Objetivos: Descrever as condutas assistenciais e preventivas de enfermagem frente a pacientes com doenças infectocontagiosas e parasitárias portadores de lesões por pressão. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa retrospectiva de caráter descritivo com abordagem quantitativa onde as variáveis utilizadas foram obtidas a partir de informações secundárias existentes no banco de dados da comissão de curativos de um hospital referência em infectologia. Resultados: Foram analisados registros de 25 pacientes com lesões por pressão, destes, 96% eram pacientes acamados e a maioria apresentavam lesões por pressão infectadas. Quanto ao perfil epidemiológico observou-se que o gênero masculino foi o mais acometido (84%), tendo como patologia de base aquela causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (92%). Das condições socioeconômicas observou-se que 48% deles não tinham nenhuma renda. Quanto aos aspectos nutricionais, 76% eram emagrecidos e com baixo peso. Quanto à classificação das lesões, 42,9% eram três. As condutas terapêuticas de enfermagem mais evidentes nos registros foram: a limpeza dos ferimentos com soros fisiológicos a 0,9% e glicosado a 0,5% mornos (para limpar, hidratar e facilitar o crescimento de células neófitas), também o emprego de desbridantes autolíticos. Quanto às ações para profilaxia, a utilização das determinações existentes nas variáveis da escala de Braden foram as mais utilizadas. Conclusão: Ainda há a necessidade de sensibilização do corpo de enfermagem quanto ao compromisso em aplicar todas as determinações já existentes nas normativas do Ministério da Saúde-MS para benefícios destes pacientes acamados no que diz respeito à prevenção de lesões preveníveis, principalmente os que têm perda de tecido adiposo em grandes proporções em virtude da imunossupressão.

Biografía del autor/a

Camila Arshiley da Silva Saraiva

Enfermeira especialista, docente no Centro Universitário Nilton Lins – UNINILTONLINS.

Edson Silva do Nascimento

Enfermeiro especialista, mestrando pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-SP, Universidade de São Paulo-EERP/USP.

Wanessa Farias Moura

Graduanda em enfermagem no Centro Universitário Nilton Lins – UNINILTONLINS.

Suely Bacuri de Aguiar

Graduanda em enfermagem no Centro Universitário Nilton Lins – UNINILTONLINS.

Loyana Mendes Pinheiro

Graduanda em enfermagem no Centro Universitário Nilton Lins – UNINILTONLINS.

Deuly Souza da Costa

Enfermeira especialista: intensivismo, neonatologia e pediatria no Instituto da Criança do Amazonas, Manaós Serviços de Saúde Ltda.

Tárcia Mirian Postiguilhone

Enfermeira especialista, mestrando pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-SP, Universidade de São Paulo-EERP/USP.

Evana da Silva Lima

Enfermeira especialista: intensivismo, neonatologia e pediatria no Instituto da Criança do Amazonas, Manaós Serviços de Saúde Ltda.

Suzyelle da Costa Cordeiro

Enfermeira especialista, docente enfermagem no Centro Universitário Nilton Lins – UNINILTONLINS.

Arimatéia Portela de Azevedo

Enfermeiro Mestre – coordenador da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar-CCIH da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado. Professor do curso de enfermagem na Universidade Nilton Lins

Publicado

2022-09-12

Número

Sección

Artigos Cientí­ficos